Congressistas de oposição estão sugerindo a Jair Bolsonaro usar o cartão corporativo da Presidência da República para contratar ao menos um professor de matemática. A justificativa é a de que o presidente não consegue somar seus gastos como presidente e muito menos controlar o que sai dos cofres da União para pagar despesas do GSI e da Abin. Bolsonaro sustenta que gasta o mínimo, mas não diz em que. Mesmo assim esse mínimo é superior (para o período de janeiro a abril) às despesas da ex-presidente Dilma Rousseff. A petista teve gastos máximos, para o período dos quatro primeiros meses do ano, de 4,7 milhões. Já com Bolsonaro, foram 6,2 milhões. O Planalto justificou o aumento dos gastos, citando aviões que foram à China buscar equipamentos contra o novo coronavírus e repatriar brasileiros. Mas essas despesas somaram apenas pouco mais de 700 mil reais. No frigir dos ovos, dá uma diferença de 1 milhão.