Os servidores do Ministério da Saúde estão fazendo uma verdadeira ginástica para obedecer a mais nova ordem do Palácio do Planalto: limitar a mil o registro diário de mortes pelo novo coronavírus. É o que informa o Estadão. Segundo o jornal, essa foi a estratégia para manipular os dados. A solução encontrada foi separar os óbitos ocorridos nas últimas 24 horas das mortes de datas anteriores, mas que só foram confirmadas naquele período. “É mais uma tentativa de demonstrar que não há uma escalada da doença fora de controle e, ao mesmo tempo, apontar que há um exagero da imprensa. A ideia de Bolsonaro é mostrar que o número de mortes nunca esteve acima de mil por dia, mas apenas a consolidação dos dados de pacientes que morreram em datas anteriores”, afirma a reportagem.