No momento em que acontece a transição do governo brasileiro, com a meta de expurgar as práticas testadas, reprovadas e instaladas pelo comunista Foro de São Paulo, passando ao desenho liberal e democrático defendido e difundido pelo Foro de Brasília, detalhes devem ser observados com atenção.
Com lupa é preciso ver e reconhecer a competência dos apenados petistas em uma área estratégica: a propaganda. E os bolivarianos definitivamente vivem de uma embalagem convincente, que brilha à primeira vista, mas cujo verdadeiro conteúdo é essencialmente encontrado apenas nas investigações da Polícia Federal.
Um exemplo dessa artimanha está no passaporte brasileiro. Sua capa foi modificada pelos petistas com o argumento de que existiria uma nação Sul Americana, sob o escopo do Mercado Comum do Sul – Mercosul, acima da identidade nacional. Então, sorrateiramente, o governo ditatorial do PT trocou o Brasão da República por um arremedo da marca do Mercosul.
O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa do Foro de Brasília, pela retomada do nosso brasão no cartão de visita internacional dos brasileiros (veja o vídeo abaixo).
O assunto é de menor importância? Não é.
O conceito corporativo universal, a inserção das nações no mercado mundial, reúne providências, muitas vezes aparentemente simples, mas de fundamental importância. Assim fazem os países mais desenvolvidos.
Como o hino, a bandeira, a língua, a moeda, também documentos que circulam mundialmente devem ser identificados com a nação de origem. Não com um grupo de países sem expressão, integrantes de um bloco que não fede nem cheira no mercado mundial. Abraço de afogados que só interessava a Lula e sua trupe pela supremacia do Brasil diante dos países vizinhos e combalidos. Sonho de dominação.
Em trecho do reexame promovido pelo desembargador Kassio Marques, do TRF da 1ª Região, em 5 de dezembro de 2016, em ação que trata do assunto (0040796-28.2015.4.01.3400/DF), ele afirma: “4. Entendo que a presente ação não poderia ter sido julgada sem a intimação do MPF, até mesmo porque a questão discutida é de grande relevância: obrigatoriedade do uso do Brasão das Armas Nacionais nos passaportes brasileiros. Relevância reconhecida, na capa dos autos (etiqueta vermelha), quando da própria autuação do processo na Justiça Federal do Distrito Federal, que, com fundamento na Recomendação Nº 37 de 15/08/2011, do Conselho Nacional de Justiça, considerou o feito de “Guarda Permanente”, ou seja, não poderá ser eliminado, em razão de seu reconhecido valor histórico”.
Esta decisão contraria sentença anterior do juiz federal Renato Borelli, de 27 de julho de 2015, que havia determinado a simples extinção da ação.
Como deixou bem claro Eduardo Bolsonaro, não somos castelhanos, somos brasileiros.
O Foro de Brasília (que tem papel bactericida às ações da esquerda considerada maldita) do qual são signatários nomes conhecidos e combativos como as advogadas Dênia Magalhães e Bia Kicis (ex-procuradora eleita deputada federal pelo PRP-DF) e o General Paulo Chagas, dá luz a detalhes de cidadania pouco observados no momento em que são discutidas grandes questões e desafios nacionais. É importante, entretanto, não perder de vista nossos símbolos republicanos de identidade e propaganda nacionais.
Só para relembrar, o delírio irresponsável e o sentimento de impunidade chegaram a níveis tão absurdos, mesmo em detalhes, que dona Marisa Letícia Lula da Silva mandou fazer um enorme canteiro, com quatro metros de diâmetro, no quintal de casa, com flores vermelhas formando a estrela da bandeira do PT.
O problema é que a casa não era dela. Esse jardim estrelado, de péssimo gosto, foi cultivado no Palácio da Alvorada, sobre o paisagismo doado pelo imperador Hiroito, do Japão, ao presidente Juscelino Kubitschek, tratando-se de patrimônio tombado. Mais um crime com prova material. Dizem que na inauguração não faltou mortadela aos ilustres convidados. Só faltou vergonha mesmo.
Agora que a maioria do povo brasileiro está entendendo que o todo é feito das partes, sabemos a razão que levou ilustres petistas ao desprezo pelo símbolo nacional oficial no nosso documento internacional: eles estão impedidos de usar o passaporte, então, tanto faz.
Poxa, ninguém pensou nisso…
