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Lenha na fogueira

Bolsonaro pede ao Senado cabeças de Barroso e Moraes

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Autor/Imagem:
Mário Camargo

O presidente Jair Bolsonaro reagiu neste sábado, 14, ao que considera ‘atos arbitrários’ do Judiciário. No Twitter, embora sem citar a prisão, na sexta, do ex-deputado Roberto Jefferson, ele disse que estão ‘provocando uma ruptura’ institucional e a saída, observou é o impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Luis Robetto Barroso, do Supremo.

O afastamento dos dois ministros (Barroso, inclusive, além de membro do STF, é presidente do Tribunal Superior Eleitoral) será pedido por Bolsonaro diretamente a Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional. Para afastar ministros das Cortes superiores, o Senado precisa de 2/3 dos votos, ou seja, o mínimo de 54 senadores para aprovar o impeachment.

Em suas redes sociais, o presidente disse que “todos sabem das consequências, internas e externas (de uma ruptura), a qual não provocamos ou desejamos”. Ele escreveu ainda que “de há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Bolsonaro lembrou que, ocasião de sua sabatina no Senado, Alexandre de Moraes declarou sua defesa das liberdades individuais. Porém, segundo o presidente, “o povo brasileiro não aceitará passivamente que direitos e garantias fundamentais, como o da liberdade de expressão, continuem a ser violados e punidos com prisões arbitrárias, justamente por quem deveria defendê-los.”

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