Bolsonaro sente de perto o odor fétido de uma cela de prisão

Jair Bolsonaro está com  medo. Se borra nas calças e começa a sentir cada vez mais perto o odor fétido de uma cela da prisão. É questão de dias – não passa de junho, no mais tardar julho.  Alvo da Operação Verine, nesta quarta, 3, ele sabe que o que fez no verão passado foi coisa de gente má. E a Polícia Federal, orientada por Xandão, sabe muito mais. Adulterar cartões de vacinação é coisa pequena perto do que está por vir. Agora o presidente fujão vive momentos de José, de Drummond. Sem celular, falar já não pode. A porta está fechada. Quer ir para as minas de Salomão, mas perdeu o passaporte. Ficou sem seu braço-direito. Cid vai falar mais do que o Recruta Zero. O dia chegou. E o bonde, que não veio, cedeu lugar aos camburões que circulam como um trem-bala atropelando tudo. E agora, Jair?