O estado de saúde do presidenmte Jair Bolsonaro voltou a inspirar cuidados especiais. Boletim médico do Hospital Albert Einstein desta quinta-feira, 7, revela que ele está com pneumonia e voltou a ter febre. A cicatrização da cirurgia em si, porém, tem sido boa, de acordo com uma tomografia do tórax e do abdome.
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, revelou que exames detectaram que a pneumonia tem causa bacteriana. Um novo antibiótico foi incluído no tratamento de Bolsonaro para ser administrado por sete dias.
Já o boletim médico indica que “foi realizado um ajuste na antibióticoterapia e mantidos os demais tratamentos. Continua sem dor, com sonda nasogástrica, dreno no abdome e recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral”. Bolsonaro realizou exercícios respiratórios e caminhou no corredor. “Por ordem médica, as visitas permanecem restritas”.
Não há, segundo Rêgo Barros, motivos de alarde. “O estado de saúde do presidente é o esperado dentro desse pico térmico que ele acometeu na noite de ontem (quarta, 6). Por precaução os médicos fizeram exame de imagem, incluso tomografia por contraste. O pulmão tinha uma imagem que era compatível com pneumonia”, disse.
“O presidente vem recebendo administração de antibiótico de amplo espectro. Médicos optaram por acrescentar uma nova medicação. Esta ação vai debelar essa pneumonia que foi encontrada em seu pulmão”, enfatizou. Segundo Rêgo Barros, a temperatura febril do presidente chegou a “cerca de 38°C”. Bolsonaro segue internado na unidade semi-intensiva do hospital.
“Fizeram exames viral e bacteriano e descartaram o viral. Trata-se de uma causa bacteriana”, afirmou o porta-voz. “Algumas causas podem ser geradoras dessa pneumonia, mas ficar na suposição não me parece adequado.”