Com o presidente Jair Bolsonaro liberado pelos médicos para o trabalho, nesta semana foram esclarecidas todas as dúvidas que ainda persistiam sobre o projeto de mudanças nas regras da Previdência. Finalmente, na próxima semana, a nova Previdência seguirá para o Congresso Nacional. É o inicio da guerra para recolocar o Brasil na rota do crescimento.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, alertou que agora caberá ao Palácio do Planalto a estruturação da base aliada de forma ela reunir pelo menos 320 deputados, para garantir os 308 votos necessários para aprovação da PEC da Previdência.
Isto ocorrendo, a matéria tramitará na Câmara com prioridade, podendo ser votada até maio. Para ter êxito nessa votação, Bolsonaro terá de aproveitar a presente popularidade que ainda tem junto a população.
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, garantiu que os senadores terão condições de sacramentar a nova Previdência, se aprovada pela Câmara, até 15 de julho, início do recesso parlamentar do meio de ano.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que essa reforma representará uma economia nos cofres públicos de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos.
Ele revelou que estão em estudo medidas para desafogar financeiramente os Estados, em sua grande maioria quebrados. Paulo Guedes tem como estratégia o uso dos governadores para ajudar a convencer os deputados e senadores a votarem as mudanças.
O governo está articulando uma campanha de comunicação para esclarecer a população sobre as novas regras previdenciárias, para, assim, se contrapor a decisão da oposição de combater a reforma.