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A frigideira

Bolsonaro volta e coloca Onyx e Álvaro na mira

Publicado

Autor/Imagem:
Pretta Abreu

O presidente Jair Bolsonaro está desembarcando no Brasil neste domingo, 30, após participar da reunião do G-20, no Japão. Não há agenda oficial no Alvorada, mas ele deve receber ao longo do dia o vice Hamilton Mourão e o ministro da Justiça Sérgio Moro.

Se o encontro acontecer, a pauta será a situação de dois ministros eventualmente fora da equipe nos próximos dias: Onyx Lorenzini (DEM) da Casa Civil, e Marcelo Álvaro Antônio (PSL), do Turismo.

As trocas foram sinalizadas pelo próprio Bolsonaro ainda no Japão. Ao ser questionado sobre o escândalo das candidaturas-laranja envolvendo Álvaro Antônio, o presidente disse que “até segunda-feira os 22 (da equipe) são ministros”.

Se o fato de um suposto envolvimento do ministro do Turismo com o ‘laranjal’ nas eleições em Minas Gerais servirá para sua demissão, há quem aposte também na saída de Onyx Lorenzoni. É que Bolsonaro estaria insatisfeito com seu chefe da Casa Civil, que tem um desempenho fraco na articulação política.

A situação de Onyx, aliás, é tema de análise deste domingo, do Estadão. Alvo de “fritura” pelo governo desde que perdeu o comando da articulação política e a supervisão da Subchefia para Assuntos Jurídicos, o ministro enfrenta uma queda acentuada e contínua no número de reuniões com parlamentares, ministros e até mesmo com o próprio presidente Jair Bolsonaro. Nos últimos três meses de compromissos oficiais, essa redução fica evidente.

Em abril, por exemplo, o ministro chegou a participar de ao menos 19 reuniões com Bolsonaro. Em maio, o número de encontros com o presidente despencou para quatro. Neste mês, foram apenas três. Ponderadas as ocasiões em que o presidente esteve fora do País, em viagens, o fato é que o tête-à-tête oficial se esvaiu.

 

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