Miguel Reale Jr , um dos principais protagonistas do bem sucedido pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, advertiu nesta segunda, 29, que está na hora de internar o presidente Jair Bolsonaro em um manicômio. ‘Não é caso de impeachment; ele precisa ser interditado para tratamento’, disse o jurista.
O presidente, na avaliação de Reale Jr, pode ser comparado ao imperador Nero, que em sua loucura colocou fogo em Roma. “Nós estamos, realmente, dentro de um quadro de insanidade, a mais absoluta. Não é mais caso de impeachment, é caso de interdição”, declarou o jurista.
Reale passou a chamar o presidente de “Bolsonero”, ao atacar gestos, ações e palavras de Bolsonaro. “Isso é fascismo cultural. O que não estiver de acordo, com sua rasa compreensão, tem que ser queimado; por isso que eu digo, ele é um ‘Bolsonero’”, enfatizou.
Nero, imperador romano quando o cristianismo se espalhava pela Europa, é acusado de ter colocado fogo em Roma. O incêndio se alastrou na noite do dia 18 de julho de 64 d.C., afetando 10 das 14 zonas da antiga cidade. Tido como insano, ele suicidou-se quando viu o poder escapar-lhe das mãos.