O primeiro vice-representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyansky, condenou o ataque à cidade de Novaya Kakhovka realizado por forças ucranianas com o uso do Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade dos EUA (HIMARS), e chamou-o uma consequência direta do fornecimento de armas de Washington a Kiev.
“Tais ataques a alvos civis só podem causar forte condenação”, disse Polyansky. “Esta é uma consequência direta do fornecimento de armas pelos Estados Unidos a Kiev.”
No início da noite de segunda-feira, como resultado dp bombardeio a Novaya Kakhovka, armazéns com salitre explodiram, enquanto um hospital e edifícios residenciais também foram danificados. Polyansky enfatizou que o ataque é um crime contra a população civil.
O porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, disse que não comentaria sobre o bombardeio de Novaya Kakhovka, mas acrescentou que as Nações Unidas em geral se opõem a qualquer atividade militar que resulte na destruição de edifícios civis. Mais cedo, o chefe da administração civil-militar de Novaya Kakhovka, Vladimir Leontyev, confirmou que o ataque ucraniano à cidade foi realizado através do HIMARS fornecido pelos EUA.
“Nenhum comentário sobre esta questão específica”, inistiu Haq. “Como comentário geral, nos opomos a qualquer atividade militar que resulte na destruição de edifícios civis”. O Pentágono também se recusou a comentar o assunto.
Segundo Leontyev, armazéns com salitre em Novaya Khabarovka explodiram como resultado de um ataque de posições ucranianas disparando contra a cidade.
Leontyev acrescentou que o ataque resultou na morte de civis e ferimentos em dezenas de moradores, enquanto centenas ficaram sem casas funcionais. Um adolescente deficiente, que estava de serviço em um armazém com ajuda humanitária, está entre os mortos no ataque.