Primeiro foi uma ordem expressa, por telefone, de um alguém que se identificou com Diego (não o de La Vegas, que combate bandidos com seu personagem Zorro), mas outro que continua anônimo. Depois foi a Administração da Rodoviária. Por fim, o DF Legal. Tudo verbal, nada oficial.
Foram várias justificativas, sem qualquer fundamento, para que uma equipe do Corpo de Bombeiros, provocando um imenso engarrafamento no Eixo Monumental em pleno horário do rush, retirasse nesta segunda, 24, uma faixa onde se lia Bolsonaro Genocida.
Oficialmente o Palácio do Buriti não se manifestou. Já no fim da tarde, a corporação, que deve apagar incêndios e não investir negativamente contra a liberdade de expressão, soltou a seguinte nota pública:
“O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal vem a público informar que a pedido da Administração da Rodoviária do Plano Piloto, junto à Secretaria de Segurança Pública (Centro Integrado de Operações de Brasília), foi aberto, no dia de hoje (24), um chamado (ocorrência) de natureza de Ordem Pública, que teve como objetivo a retirada de dizeres afixados no local, que, por possuir tombamento público, não permite a fixação de faixa ou cartazes. Também ocorreu a retirada de objetos, pedaços de pedras de mármores, pedaços de concreto, dentre outros “que se encontravam livres na plataforma superior” da referida rodoviária e colocam em risco a vida de transeuntes e usuários do local. Enfatizamos que as ações desta corporação estão ligadas à ordem pública, a segurança e bem estar da população do Distrito Federal.”)