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A bordo do trem-bala e uma chegada ao monte Fuji

José Escarlate

Depois da maratona com Siqueira Campos, foi a vez dos trens-bala japoneses, conhecidos como Shinkansen. São composições rápidas, confortáveis e pontuais e caras, sendo o transporte mais popular do país.

Banheiros limpíssimos, poltronas grandes, modernas e confortáveis. Há ótimo serviço de bordo, com bebida gelada e comida fresca. O silêncio a bordo do trem-bala predomina. Os japoneses são de pouca conversa. Usam o tempo no trem para estudar, ler, comer ou dormir. Eles sabem se aproveitar do turismo.

Eu e Aurora pagamos por duas passagens de ida e volta a Osaka, no trem-bala, a bagatela de mil dólares. Claro que ai estava incluído o almoço naquela cidade. Na viagem do presidente Geisel ao Japão eu estive em Kyoto, viajando no trem-bala.

Enquanto eu cuidava do Siqueira, em companhia da intérprete, Aurora foi conhecer o monte Fuji – onde neva bastante -, símbolo do Japão e um dos seus mais belos cartões postais. Trata-se de uma das montanhas mais bonitas do mundo.

Mas o Fujiyama não é simplesmente uma montanha. Trata-se de um vulcão adormecido, em inatividade há mais de 300 anos, sendo uma das atrações do Japão, muito procurado por turistas.

Detalhe: o Monte Fuji é amado e reverenciado pelo povo japonês. Seu ponto mais alto tem 3.776 metros de altura. Sua cratera é de 820 metros de profundidade e tem um diâmetro de superfície de 1.600 metros.

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