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Boris muda equipe para tentar continuar no cargo

A situação do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, continua na gangorra. A situação chegou a tal ponto que quatro dos seus assessores mais próximos pediram demissão num momento turbulento para o governo. O premiê enfrenta crise crescente, em meio a críticas por uma série de festas realizadas em seu escritório e residência em Downing Street, durante lockdown para conter epidemia de covid-19.

Parlamentares do Partido Conservador, de Johnson, estão irritados. Alguns já pediram sua renúncia e exigiram uma revisão da atuação em Downing Street para que permaneça no poder.

Ontem, três de seus principais assessores – o chefe de gabinete, Dan Rosenfield, o principal secretário particular, Martin Reynolds, e o diretor de Comunicações, Jack Doyle – pediram demissão. Parlamentares conservadores disseram parecer o início de uma reforma um tanto desorganizada no governo Johnson.

Outra causa do pedido de demissão foi farpa que Johnson proferiu ao líder do principal partido de oposição, o Partido Trabalhista, pela qual também recebeu críticas de seu ministro das Finanças.

Johnson prometeu mudar o estilo de governo, depois que um relatório da funcionária pública Sue Gray sobre reuniões realizadas em Downing Street apontou “graves falhas de liderança”.

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