Bósnio sequestra filho de 3 anos na Itália para combater pelo EI
Publicado
emA cubana Linda Solano Herrera, que há 10 anos vive na província de Belluno, no norte da Itália, denunciou em novembro do ano passado que seu ex-marido, Ismar Mesinovic, de origem bósnia, tinha sequestrado o filho Ismail e viajado para a Síria para se unir aos jihadistas.
Ela também relatou que familiares de Mesinovic disseram que ele tinha morrido, mas que a criança havia sobrevivido e estava bem.
A mulher disse ter visto fotos nos sites do EI em que seu filho aparece. “Parece meu filho. O coração de uma mãe nunca erra”, disse Herrera, em entrevista aos jornais “Corriere della Sera” e “La Repubblica”. “Mesinovic frequentava os centros de orações duas vezes por semana, era algo normal, não parecia fanático”, relatou a mãe.
O caso está sendo investigado pelo Agrupamento de Operações Especiais (ROS) de Padova, que tenta descobrir a autenticidade das imagens nas quais o menino aparece. Os detetives, porém, já afirmaram que há pontos de semelhança entre o conteúdo e as antigas fotos da criança que a mãe tem.
O EI, formado por combatentes sunitas, tenta formar um califado no norte da Síria e do Iraque. O grupo tem sido considerado uma das maiores ameaças da atualidade por adotar técnicas violentas, como decapitações, mutilações e sequestros de civis.