Guilherme Boulos, uma das figuras mais proeminentes do Psol, acaba de abrir uma lista buscando assinaturas para o impeachment de Jair Bolsonaro. Segundo ele, com a queda do capitão e a ascensão do general Hamilton Mourão, ao menos o combate ao novo coronavírus será feito com seriedade.
Oriundo da classe média alta paulistana, Boulos é psicanalista e professor de filosofia. Porém, o que mais pesa em seu currículo, é dirigir o o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, uma espécie de MST urbano.
Bem visto aos olhos de Lula, que chegou mesmo a pedir votos para o seu pupilo na disputa com o falecido Bruno Covas nas eleições municipais do ano passado, Boulos, porém, destoa do PT, que prefere ver o capitão sangrar até o fim do mandato, sem chances de reeleição.
A única saída para tirar o genocida do Palácio do Planalto, no entender do líder do MTST, é por meio de um impeachment. “A aposta que faço é que com Mourão o governo será mais fraco”, diz.
“A aposta que faço por um impeachment é que um governo Mourão seria mais frágil e não tomaria posições absurdas e desumanas que o governo Bolsonaro toma, sobretudo sobre a pandemia”, afirmou, citado pela edição virtual Folha de S.Paulo desta segunda, 31.
Sobre a ideia do impeachment vingar, Boulos justifica dizendo que em fim de mandato, esse presidente tampão (Mourão) não tem força política para impor seu projeto, é forçado a ouvir o clamor da população muito mais do que de um presidente eleito.”