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Cada um por si

Boulos vê dificuldade em unir esquerda na guerra da sucessão

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Autor/Imagem:
Marcelo Osakabe

Pré-candidato pelo PSOL na eleição deste ano, o líder do MTST Guilherme Boulos indicou nesta quinta-feira, 7, entender que não haverá afunilamento das candidaturas de esquerda nas eleições deste ano, ao menos no primeiro turno. Para Boulos, as conversas das legendas neste ano giram em torno de uma defesa “da democracia e dos direitos sociais”.

“Nós temos feito o debate de que a união do campo de esquerda é uma união pela democracia e direitos sociais no Brasil. É isso que está colocado”, disse Boulos. “A unidade se constrói ao mesmo tempo em que manifesta respeito a diversidade que existe na esquerda, que hoje se manifesta em muitas candidaturas, como as do ex-presidente Lula (PT), de Ciro Gomes (PDT) e Manuela (PCdoB)”, completou.

Questionado se poderia abrir mão de sua candidatura em prol de uma união da esquerda, Boulos voltou a negar. “Isso não esta colocado nesse momento”, resumiu.

O líder do MTST concedeu uma entrevista coletiva após depor na sede da Polícia Federal em São Paulo, na investigação sobre o ato do movimento de moradia no triplex que motivou a prisão do ex-presidente Lula, no Guarujá, em abril.

O presidenciável reclamou da atitude das autoridades de abrirem uma investigação “sem qualquer tipo de reclamação do suposto proprietário” e disse que a atitude revela um processo de criminalização dos movimentos sociais no Brasil. “Como se abre um inquérito sem a reclamação do proprietário? Seguimos querendo saber quem é o dono desse tal triplex”, desafiou.

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