O longa “Branco sai. Preto fica”, do brasiliense Adirley Queiroz, foi escolhido nesta terça-feira (23) como o melhor longa-metragem do 47ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, evento mais antigo do país dedicado à produção nacional.
O festival distribui R$ 625 mil em prêmios, sendo R$ 250 mil para o vencedor. Seis longas e 12 curtas-metragens de diretores brasilienses e de outros estados participaram da disputa.
A trama do filme vencedor se passa em Ceilândia e é baseado na história real de dois homens negros – um que perdeu a perna e outro que ficou em uma cadeira de rodas após a invasão da polícia a um baile de black music, na periferia de Brasília. Um terceiro homem vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade. Um dos atores do longa, que interpreta ele mesmo, ganhou o troféu de melhor ator.
O curta “Crônicas de uma cidade inventada” foi escolhido como melhor curta e “Sem pena” venceu na categoria melhor longa. O júri oficial escolheu ainda como melhor diretor Marcelo Pedroso, de “Brasil S/A”, e Dandara de Moraes, de “Ventos de agosto”, como melhor atriz.