A política externa brasileira, que retoma os princípios de Afonso Arinos e San Tiago Dantas, conflita, hoje mais que nunca, com a dependência ideológica do militar brasileiro aos EUA. Frantz Fanon, com a vista voltada para a África, identificava a sujeição do colonizado como um caso psicopatológico: preto, alma branca, ou seja, aspirante a reproduzir o senhor. Nelson Rodrigues famosamente traduziu nossa dependência como “complexo de vira-latas”.