Emmanuel Macron vai presidir a União Europeia pelos próximos seis meses. No programa de governo de mais de 70 páginas no qual as prioridades são apresentadas, o Brasil e o Mercosul são cartas fora do baralho como focos positivos ou privilegiados na estratégia de política externa do bloco. Paris ainda deixa claro que vai impulsionar regras comerciais que possam justificar eventuais barreiras contra produtos estrangeiros que tenham algum tipo de relação com o desmatamento de florestas. Para diplomatas, a proposta tem um nome camuflado entre os potenciais prejudicados: o do Brasil. Bolsonaro, de novo, se engasga com as bobagens que andou dizendo contra verdadeiros líderes mundiais.