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Brasil faz apelo ao mundo para derrubar Maduro

Foto: Reuters/ABr

O Itamaraty, por meio de sua conta no Twitter, na madrugada deste domingo, afirmou que o governo brasileiro condena veementemente os “atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo de Nicolás Mauro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram vítimas fatais e dezenas de feridos” e solicitou que países que ainda não reconheceram Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela o façam.

“O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o PR (presidente) encarregado Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo Guiadó e exigindo que cesse a violência do regime contra sua própria população”, falou o Ministério das Relações Exteriores.

“O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se”, prosseguiu a nota.

Na noite deste sábado, três pesssoas morreram em confrontos com a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e 31 ficaram feridas em Santa Elena do Uairén, cidade venezuelana que faz fronteira com o Brasil. Além disso, a ajuda humanitária, que possui caminhões com alimentos e remédios, não teve sucesso.

Dois caminhões que transportavam ajuda, no lado colombiano, foram incendiados por partidários de Nicolás Maduro. 42 pessoas ficaram feridas na ponte Simón Bolívar, principal passagem entre os dois países por onde a oposição tenta fazer entrar ajuda básica.

Com os confrontos, caminhões que haviam entrado por poucos metros na Venezuela com ajuda retornaram para os territórios colombiano e brasileiro.

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