O Brasil, em tempos de crise sanitária sem precedentes, e política – esta cada vez mais profunda – inflacionou a Bíblia sempre pregada pelo Messias palaciano, e praticamente dobrou o número dos Cavaleiros do Apocalipse.
Foi neste sábado, 15, em Brasília, em ato convocado por bolsonaristas que reuniu produtores rurais. Os quatro responsáveis pelo fim do mundo, segundo profecia do apóstolo Joao, viraram sete.
Bolsonaro comanda o grupo, com a trombeta da Peste. Em seguida, Braga Netto, cavalgando a Guerra; Tereza Cristina, açoitando a Fome; e Anderson Torres espalhando a Morte.
Como coadjuvantes, para o que der e vier, Tarcísio Gomes Freitas, para abrir covas; Ricardo Salles, dono do crematório; e Gilson Machado para tocar a sanfona da farra, porque ninguém é de ferro.