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Brasil quer combater fake news com royaltie das fakes

Foto/Reprodução da mídia americana

Kkkkkkkkkk! Volta e meia encontram formas de torrar milhões de reais em projetos impraticáveis. E de fazer rir parte dos brasileiros minimamente informados.

Agora surge a ideia de combater as fakenews e contam com a colaboração do Facebook, Google e Twitter. Podem esquecer, as bilionárias redes vivem disso.

Todos sabem o que aconteceu nas eleições estadunidenses, francesas e alemãs. Donald Trump, Emmanuel Macron e Angela Merkel venceram naqueles países e as vitórias foram creditadas à ação, segundo os poderosos órgãos de informação que cercam os três líderes mundiais, exatamente dos anônimos que produziram fakenews. E sabem de quem os conselheiros do TSE vão solicitar ajuda? Dos EUA, França e Alemanha.

Kkkkkkkkkk! O USSS – United States Secret Service, o DGSE – Direction Générale de la Sécurité Extérieure e o BND – Bundesnachrichtendienst, pouco ou nada foram capazes de fazer para impedir as informações, ainda que mentirosas, de circular pelas redes sociais.

Outra interpretação é a de que as fakenews, ao contrário do que esperam as autoridades brasileiras, a saber, contribuíram para a eleição dos três que viveram cenários onde a disputa foi acirrada. Uma teoria que não pode ser ignorada. Intriga o fato de o TSE solicitar ajuda exatamente daqueles países. Talvez a CIA, responsabilizada pela divulgação da caixa pessoal de e-mail de Hillary Clinton, pode também orientar como dizimar um concorrente.

Luciano Felício Fuck, secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral não parece muito preocupado com o assunto e é mais comedido ao afirmar que “estamos mapeando projetos de lei, ferramentas, com o foco não na punição, mas na prevenção”. Menor o mico.

Uma recomendação é contar o número de fakenews que são inseridas na web a cada segundo. Se seus aliados forem capazes de mensurar essa primeira providência, então já será um sucesso. Fuck sabe que a ideia é impraticável onde a censura é livre. Se os russos de fato bisbilhotaram as eleições americanas, então eles deveriam ser os primeiros contratados. Mas aí tem o Lula…

Kkkkkkkkkk! O gigavolume de tráfego na internet não permite ações preventivas, ou haveria a sua descaracterização. O exemplo de utilização da infovia controlada utilizado por regimes totalitários é um arremedo mais próximo de uma intranet, que mal serve aos seus prisioneiros.

A prevenção é um tema abstrato se não há censura e controle. Nem velocidade para agarrar o rato antes que ele devore o queijo. O acesso tem que ser livre se o objetivo é difundir a informação. Portanto, poderá sobrar apenas a punição, o que é temeroso, porque haverá julgamento. A capacidade dos produtores de conteúdo é geometricamente superior a quaisquer ferramentas. E eles vão criar a palavra final que vai ficar famosa, caso sejam perseguidos: fui!

kkkkkkkkkk! Os brasileiros só querem saber quanto vai custar a briga de gato e rato. Melhor: quanto vai custar o gato que não vai achar o rato. Se o TSE não revelar a conta da aventura pródiga, sabe onde vamos encontrar a resposta? Nas fakenews!

Mas aí já temos a reação do órgão máximo eleitoral, por meio de seu porta-voz, Fuck. You.

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