O Brasil não andou em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) ficou em minguado 0,1%. Neste ano de 2015, a previsão é de que o crescimento se manterá próximo de zero. Para começar ficar em ordem em 2016, o Brasil terá de passar por muitas turbulências. Os dados são do IBGE, divulgados no fim de semana passada.
Esses desastres decorrem dos erros graves cometidos durante o primeiro governo da presidente Dilma e pelas falsas promessas feitas durante a campanha de sua reeleição.
No ano passado, a economia do Brasil, manteve um ritmo devagar quase parando. Teve o pior desempenho desde 2009, e o terceiro menor entre os países que integram o G-20, grupo que reúne as principais economias do planeta. Na América Latina, o Brasil só esteve melhor do que a Venezuela, que está mergulhada em forte recessão. Estão em nossa frente a Argentina, que cresceu 0,5%, e o México, 2,1%. A Colômbia avançou 4,6%.
Pelo levantamento feito pelo professor Reinaldo Gonçalves, em 2014, o nosso país ficou em 172° posição num conjunto de 186 países, ou seja, 91% dos países tiveram melhor desempenho que o Brasil.
Como consequência do nocaute sofrido pelo nosso país, a inflação oficial está beirando os 8%. A inflação não oficial, aquela que os brasileiros registram nas feiras livres, nas padarias, já atinge os 10%. O desemprego aumenta mês após mês e já atinge todos os segmentos de nossa economia.
É fortíssima a retração nos investimentos, tanto internos como externos. E para piorar ainda o quadro recessivo, somam-se as consequências das roubalheiras ocorridas na Petrobras. Obras importantes estão ficando paradas, com a dispensa em massa dos seus empregados. O Brasil caminha para se tornar um grande canteiro de obras não concluídas.
Segundo escritores que lidam com a história do Brasil, Dilma corre o risco de ostentar em sua biografia o titulo de “a mais desastrada presidente do nosso país”.
Cláudio Coletti