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‘Brasil vive culto à falsidade e apologia a Pinóquio’

A cruzada pelo retorno ao passado nebuloso teve uma semana agitada, com a participação de órgão representativo da imprensa tradicional, do presidente da Suprema Corte e da exótica chapa do PT, com direito a um festival de mentiras e pérolas falsas jorrando abundantemente em discursos que mostram claramente o caráter daqueles antipatriotas que fazem da palavra uma arma e são uma antítese dos seus atos pouco republicanos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, num acesso de amnésia ou puro cinismo, ignorou as ações criminosas dos seus parceiros de toga, desprezou as barbaridades perpetradas contra parlamentares, jornalistas, redes sociais e cidadãos comuns, exatamente no lançamento da “mostra Liberdade e Imprensa”, cujo tema é defender o papel do jornalismo na democracia brasileira em defesa da liberdade de imprensa no fortalecimento da democracia.

Deveria ter recusado o convite para não submeter-se a esse papel ridículo perante a sociedade. Em uma de suas pérolas mais raras, afirmou que “no país onde a imprensa não é livre, um país onde a imprensa é intimidada, onde a imprensa é amordaçada, no país onde a imprensa é regulada, sendo a imprensa um dos pilares da democracia, neste país com tantas restrições à liberdade de imprensa, a democracia é uma mentira e a Constituição é mero papel”.

Essa reprimenda cairia muito bem se a estivesse fazendo em plenário como uma admoestação aos seus pares. Continuou o ministro: “Acima de tudo, no momento que estamos vivendo, (é preciso) proferir o seu voto consciente e bem informado no momento das eleições”.

Em seus régios devaneios, apontou aquela Corte, um conjunto de falsos mandatários sem votos, como Poder moderador e detentor da última palavra: “Todos sabemos que o Executivo administra, que o Legislativo legisla, e que o Judiciário é o último player, porque é um Poder que tem competência para rever os atos dos demais Poderes”.

Todos quem, cara pálida? A Carta Magna determina que o poder emana do povo e não consta que Vossas Excelências, escolhidos com um único voto, dado com objetivos pouco republicanos, tenham procuração da sociedade para interferir ilegalmente em todos os setores da vida nacional, como fazem constantemente.

Gostaria de saber onde fere a Constituição o presidente da República editar um decreto de redução de impostos, medida claramente de interesse econômico e social, num país que pratica uma das mais alta cargas tributárias do mundo e que está fazendo esforços para desonerar produtos e impulsionar a criação de empregos.

Por outro lado, onde está à constitucionalidade de contrariar jurisprudências próprias, beneficiar contraventores, prender deputados e condenar senadores por crime de opinião?

No outro evento da semana, a besta de nove dedos e seu novo “melhor amigo” lançavam a controversa chapa presidencial, uma receita gastronômica (chuchu com lula) que poderá tornar-se veneno letal para a vida nacional, num evento chamado movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”. A dupla de farsantes declarava amor perpétuo, com a cara de pau que lhes é característica.

O chuchu paulista, humilhado em todas as disputas eleitorais a nível nacional de que participou, defendia a conveniência para o País da eleição do larápio: “Eu quero começar por dizer que nada, nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença no presente, nem as disputas de ontem, nem eventuais discordâncias de hoje ou de amanhã, nada, absolutamente nada, servirá de razão, desculpa ou pretexto para que eu deixe de apoiar e defender, com toda a minha convicção, a volta de Lula à presidência do Brasil. Quando o presidente Lula me estendeu a mão, eu vi nesse gesto muito mais do que um sinal de reconciliação entre dois adversários históricos. Vi um verdadeiro chamado à razão”.

O anticristo convertido de nove dedos, por sua vez, não media palavras em sua conhecida logorreia doentia: “a mais importante lição aprendida em 50 anos de vida pública, oito dos quais presidindo este país, é que governar deve ser um ato de amor. A principal virtude que um bom governante precisa ter é a capacidade de viver em sintonia com as aspirações e os sentimentos das pessoas. Não é digno desse título o governante incapaz de verter uma única lágrima diante de seres humanos revirando caminhões de lixo em busca de comida”.

Esse é a realidade político eleitoral que vivemos neste momento: a verdade das ruas, a simplicidade e a credibilidade de um presidente, contrastando com as manobras espúrias e as mentiras dos palanques, das pesquisas e dos bastidores, visando beneficiar o ex-presidente que extorquiu os cofres públicos e empresas estatais.

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