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Finanças pessoais

Brasileiro bate no fundo do poço mas começa a respirar

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Cynthia Decloedt

O mercado de crédito dá sinais de estabilização, especialmente entre as pessoas físicas, o que fica evidente nos números relativos a consumo e inadimplência, disse o presidente do Serasa Experian, Jose Luiz Rossi, em seminário realizado na manhã desta sexta-feira, 23, pela Amcham. “Temos convicção de que o pior já passou e todos os indicadores são de que batemos o fundo do poço e começamos uma recuperação lenta”, disse.

Rossi pontuou, entretanto, que esse movimento é mais visível entre as pessoas físicas, uma vez que a inadimplência entre as empresas continua subindo. “O crédito é caro e há poucas garantias. O crédito praticado entre empresas é praticamente 85% do mercado”, observou, como sinal das dificuldades ainda enfrentadas pelas companhias brasileiras.

Ele ressaltou, porém, que o número de pedidos de recuperação judicial entre as companhias começou a cair, em parte como reflexo da melhora nos indicadores de consumo entre as pessoas físicas.

“O consumidor, principalmente de baixa renda, voltou a procurar o crédito, como efeito, entre outros, da liberação dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, disse.

Rossi destacou que as vendas no varejo tiveram no último dia das mães comportamento positivo pela primeira vez desde o dia das crianças de 2014, lembrando que também a inadimplência entre os consumidores pessoas físicas vem, paralelamente, se estabilizando.

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