Nair Assad, Edição
A média de idade da população brasileira cresceu consideravelmente nos últimos anos. Dados do IBGE mostram que, em 1980, a cada 100 brasileiros, apenas seis tinham mais de 60 anos. Atualmente, este número saltou para 14 a cada 100. Além do impacto econômico do envelhecimento da população no sistema previdenciário, cresce também a importância de se investir em saúde e assistência médica.
O cenário atual mostra a necessidade de tornarmos a morada mais segura, não só para idosos, mas principalmente por eles – a queda é o acidente doméstico mais comum entre os idosos. Isso despertou a atenção de profissionais da arquitetura e do design, além de fabricantes de louças, móveis, acessórios e revestimentos no sentido de projetos e produtos que facilitem e tornem o dia-a-dia dos idosos mais seguro.
Nas salas e nos quartos, o ideal é não ter tapetes, mas por se tratar de um item praticamente universal nas residências, o recomendado é prender as pontas com fitas ou por baixo dos móveis, bem esticadas. Mesas de centro diminuem o espaço de circulação e podem ser trocadas por mesas de canto
Modelos um pouco mais altos de sofás e camas facilitam as ações de se levantar e se deitar, e como os idosos costumam se movimentar com frequência à noite, é bom considerar um tipo de iluminação noturna, suave, para iluminar o caminho até o banheiro ou a cozinha, por exemplo.
O banheiro é um dos locais mais delicados, pois o contato com a água favorece as condições de queda. Barras de apoio, pisos antiderrapante na área do box, cadeiras de banho e bacias sanitárias mais altas são algumas das opções dos fabricantes.