A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vai apresentar, na segunda-feira, 3 de outubro, no Congresso Mundial de Tecnologia da Informação (WCIT), o primeiro parque tecnológico com foco na inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Distrito Federal, o BioTIC.
O Parque Tecnológico fica próximo à Granja do Torto, tem capacidade para abrigar aproximadamente 1.200 empresas e potencial para geração de mais de 25.000 empregos diretos. O lançamento ocorrerá no lounge 1 no Centro de Convenções Internacional do Brasil (CICB).
O BioTIC foi elaborado pela Terracap, em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal – FIBRA, e com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e é considerado estratégico para o Governo de Brasília. O projeto representa uma mudança na matriz de desenvolvimento econômico do DF, consolidando a sua vocação econômica em áreas de tecnologia de ponta. No evento, será apresentado a nova modelagem de negócio para o empreendimento.
Por meio da criação do BioTIC, será possível aumentar a cooperação e geração de negócios entre empresas, e centros de pesquisas. Com as inovações, setores como biotecnologia, nanotecnologia, saúde, cosméticos, energia, agricultura e segurança também serão desenvolvidos.
O Ranking Connected Smart Cities 2016, elaborado pela Urban Systems, apresenta as cidades mais inteligentes do Brasil. O estudo analisa 11 setores das cidades a partir de 73 indicadores. Os 11 eixos setoriais são: Mobilidade, Urbanismo, Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo, Governança, Educação, Energia, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Economia.
Atualmente, Brasília ocupa a 4ª posição no ranking. No entanto, apenas nos Eixos Mobilidade, Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo e Economia, a capital federal aparece entre os 10 primeiros. O resultado demonstra a necessidade de investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), aderentes a gestão urbana de Brasília e a seu Governo Eletrônico.
Tornar Brasília uma referência em termos de cidade sustentável pressupõe um modelo de desenvolvimento sustentável que esteja atrelado aos avanços na Biotecnologia e na Bioeconomia.
E um empreendimento que pode fazer com que a região suba no ranking é o Parque Tecnológico, que ocupa uma área de 123 hectares (1.230.000 m2) e possui todas as licenças ambientais para o seu funcionamento, o que garante os padrões de sustentabilidade do empreendimento.
O BioTIC também possui toda a infraestrutura de engenharia necessária para o seu pleno funcionamento. As obras de pavimentação, drenagem, sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos e fornecimento de energia estão concluídas.
Por meio da criação do parque tecnológico, será possível aumentar a cooperação e geração de negócios entre empresas, universidades e centros de pesquisa. Com as inovações, setores como biotecnologia, nanotecnologia, saúde, cosméticos, energia, agricultura e segurança também serão desenvolvidos.
Cooperação com a Embrapa – No evento de lançamento do Parque Tecnológico, a Terracap assina um termo de cooperação geral com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além de viabilizar a participação da Embrapa no Parque Tecnológico, o termo tem o objetivo de ampliar o escopo atual do empreendimento, para inserir a interação da tecnologia da informação e comunicação com as áreas de agricultura tropical, medicina tropical e biotecnologia.
A parceria também visa contribuir para a revisão do modelo de governança e do modelo de negócios aplicáveis ao Parque e gerar conhecimentos e informações técnico-científicas, a fim de estruturar e desenvolver o ambiente de negócios.