O conto do vigário voltou à moda por iniciativa do Banco de Brasília. Como a crise é grande e assusta todo mundo, o presidente BRB Paulo Henrique Costa decidiu pegar incautos e lançar para esse grupo de desprevenidos um tal de investimento coletivo virtual. O que a instituição pretende, no fundo, é abocanhar as parcas economias de correntistas, já sufocados com as altas taxas de juros e de serviços. Como observa um analista de mercado, quem entra nessa lábia corre o risco de ver seu dinheiro evaporar como pingo de água no Saara. É coisa de gente sem noção, que prefere pagar aluguel quando dispõe de uns trocados para comprar a casa própria. Em tempo: conto do vigário não é pejorativo. Aqui como em Portugal, refere-se a pessoas que se deixam seduzir por espertalhões mascarados e depois choram suas mágoas.