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Briga de vice com o Número 1 não é de agora. Aureliano e Figueiredo foram exemplo

José Escarlate

Depois da viagem a Cleveland, as relações entre o presidente João Figueiredo e seu vice, Aureliano Chaves, ficaram prá lá de estremecidas, quase insuportáveis, de lado a lado.

A coisa se complica quando o Cerimonial começa a expedir os convites para as festividades.

A vice-presidência é cargo e não função, portanto seu titular é participante ativo do governo. Daí, sua presença em cerimônias públicas ser uma obrigação de governo.

O pessoal do Itamaraty ficou em polvorosa, sem saber o que fazer quando chegou uma comunicação advertindo que o doutor Antônio Aureliano Chaves de Mendonça continuava vice-presidente constitucional e que não iria tolerar a quebra do protocolo.

Por essa razão, o convite foi encaminhado mas fatalmente teria desdobramentos. Durante todo desfile, Figueiredo e sua comitiva ignoraram por completo a presença de Aureliano Chaves, que ficou isolado no palanque.

Estopim curto, por pouco Aureliano não reagiu, mas não também perdoou a grosseria. Afastou-se ainda mais do bloco presidencial.

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