O chefe da Casa Civil do Distrito Federal, Sérgio Sampaio anunciou que o Palácio do Buriti vai cortar drasticamente os gastos com a decoração natalina no Plano Piloto e nas cidades-satélites. A decisão, disse, foi tomada pelo governador Rodrigo Rollemberg. A única ressalva é para a tradicional iluminação da região da Esplanada dos Ministérios, que está garantida, mesmo que de forma “mais modesta”.
“Brasília possui uma tradição nessa iluminação, que foi inclusive imortalizada na música de Renato Russo. No entanto, vamos garantir apenas uma pequena parte, mesmo porque não temos dinheiro”, afirmou.
“Cortamos o máximo que conseguimos e chegamos a um valor aproximado de R$ 150 mil, que englobará apenas as árvores da Esplanada, o Congresso, o Buriti e dez pontos com o maior fluxo de habitantes”, explicou. Segundo ele, somente as cascatas da Esplanada custariam R$ 800 mil no total e, por isso, não foram autorizadas.
“É sempre legal ver a cidade enfeitada, porque também atrai turistas, atrai arrecadação, a rede hoteleira ganha com isso, os restaurantes também, mas infelizmente neste ano teremos que nos conformar com o mínimo possível”, frisou.
O valor deste ano a menos do que 10% do valor gasto em 2013. Naquele ano, o então governo chegou a desembolsar R$ 4,5 milhões com decoração natalina, que acabou reaproveitada em partes no ano passado. “Teremos a iluminação das árvores na Esplanada, do prédio do Congresso Nacional, do Palácio do Buriti e dez pontos espalhados pelas cidades do DF, que será proporcional ao momento de contenção que estamos vivendo”, completou.
O chefe da Casa Civil adiantou que a iluminação deve ser inaugurada até o fim desta semana e será desligada no Dia de Reis, comemorado em 06 de janeiro. Assim que instaladas, as luzes serão acionadas por fotocélulas, sistema que funciona a partir da ausência de luz natural e que garante uma economia ainda maior de energia.