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Reconhecer direitos

Buriti dá mais força para comemorar Dia da Visibilidade Trans

Publicado

Autor/Imagem:
Carolina Paiva

A população trans – gays, travestis, mulheres e homens transsexuais – terão uma atenção especial do Palácio do Buriti. A orientação do governador Ibaneis Rocha é de apoio total às ações em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado na próxima terça-feira (29).

Para atender ao segmento, a Subsecretaria de Direitos Humanos preparou uma programação de ativismo que terá 15 dias de duração. A proposta é dar visibilidade ao movimento e evidenciar o reconhecimento de seus direitos.

As atividades começaram com o lançamento de uma cartilha e roda de conversa da campanha Livres e Iguais da Organização das Nações Unidas. No dia 8 de fevereiro será realizada uma audiência pública na Câmara Legislativa. A programação contará com mesas temáticas, cursos e diversas atividades culturais.

Entre os eventos organizados pela Sejus, destacam-se o ato contra a transfobia – “Se plantarmos respeito, colheremos mais amor”, no dia 30 no Parque da Cidade, o curso “Desconstruindo Preconceitos”, que será ministrado no dia 2 de fevereiro na Ceilândia e a III Solenidade em Homenagem às Pessoas Trans, que ocorrerá no dia 5 de fevereiro no Palácio do Buriti.

O Dia da Visibilidade Trans é comemorado no Brasil desde 2004 quando um grupo de ativistas trans participaram do lançamento da primeira campanha contra a transfobia, promovida pelo Departamento GST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O objetivo era ressaltar a importância da diversidade e respeito para o Movimento Trans. A data passou então a representar a luta cotidiana de pessoas trans pela garantia de direitos e pelo reconhecimento da sua identidade, principalmente as que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Em Brasília a data é celebrada desde 2017. “O apoio da secretaria a essas iniciativas é uma forma de contribuir para a garantia de direitos e empoderamento dos travestis, transexuais e transgêneros“, declara o secretário da Sejus, Gustavo Rocha.

“A programação está bastante diversificada e conta com a participação de várias entidades, como a ONU, o Ministério da Mulher e Direitos Humanos, a Universidade de Brasília (UnB) e a Defensoria Pública do Distrito Federal, dentre outros”, informou a coordenadora de Diversidade LGBT da Sejus, Paula Benett.

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