Notibras

Buriti recorre à Justiça para manter os ônibus circulando

Foto: Arquivo/Notibras

Jade Abreu

O governo de Brasília entrou com uma ação por meio da Procuradoria-Geral do Distrito Federal contra a greve dos rodoviários deflagrada repentinamente nesta segunda-feira (28), para garantir continuidade do serviço público. A categoria pede aumento de salário aos empresários.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, falou sobre a paralisação, que não foi comunicada à sociedade. “Pedimos a ilegalidade da greve e lamentamos muito esse desrespeito com a população”, disse, no lançamento do programa Cidades Limpas em Taguatinga, nesta manhã.

De acordo com a Lei nº 7.783, de 1989, que estabelece as diretrizes legais para deflagração de greve, as entidades patronais precisam ser informadas da paralisação com, pelo menos, 48 horas de antecedência.

Além disso, a decisão deve ser tomada em assembleia geral dos funcionários. A legislação prevê que empregadores e trabalhadores, em comum acordo, garantam a prestação dos serviços indispensáveis, com o atendimento das necessidades básicas da comunidade.

“Essa greve é um desrespeito à população que precisa do transporte público para trabalhar. Os rodoviários já tiveram reajuste de acordo com a inflação na data-base”, acrescentou Rollemberg.

Para minimizar os transtornos causados pela greve, as faixas exclusivas na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Setor Policial Sul e nas W3 Norte e Sul ficam liberadas até as 23h59 de hoje.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) estenderá em 30 minutos o horário de pico (das 6 horas às 9h15 e das 16h45 às 20h45). Nesse período, 24 trens fazem o transporte dos passageiros. No restante do dia, serão 15 veículos circulando.

Os ônibus da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) rodarão normalmente para reforçar o apoio à população.

Sair da versão mobile