Ceilândia, maior região administrativa do Distrito Federal em termos populacionais, com mais de 500 mil habitantes, terá os casos de Covid-19 acompanhados em tempo real, com o uso de um aplicativo da Secretaria de Saúde. A região é o epicentro da pandemia do novo coronavírus. O aplicativo utiliza uma assistente virtual chamada Ana, que presta informações e orientações sobre o coronavírus.
Agora, ao entrar em contato com a Ana, o usuário pode acessar, também, um novo módulo do aplicativo que atende pelo nome de Gabriela e vai monitorar todos os casos de Covid-19 notificados na região, as condições de saúde dessas pessoas, além de interagir com elas e direcioná-las para um atendimento personalizado de call center com equipe de saúde coordenada por médicos.
Ao entrar em contato com a Ana, as pessoas poderão fazer uma auto avaliação de sintomas antes de se dirigirem para uma unidade de saúde ou para o drive-thru de testagens rápidas. Se o caso for considerado de atenção, de acordo com os critérios médicos definidos por especialistas, o atendimento é direcionado para um analista.
Nesta etapa, o usuário poderá relatar melhor a sua situação e, se for o caso, será direcionado para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua região.
Monitoração da Gabriela
A bot Gabriela vai acompanhar pacientes com quadro compatível da Covid-19 nas regiões administrativas do DF. Também pelo WhatsApp, a assistente virtual entrará em contato pelo número informado pelos pacientes e acompanhará por 14 dias a evolução do quadro de saúde daqueles que tiveram diagnóstico de Covid-19 e que foram orientados para o isolamento domiciliar.
Neste momento e diante da situação que se encontra, liderando os números de casos no DF, Ceilândia será a primeira cidade a ser monitorada por Gabriela.
A partir dos dados capturados através dos atendimentos feitos pela plataforma e dos monitoramentos para saber como os casos evoluem, as regionais podem adotar estratégias específicas para aquela população.
Para o diretor da DIRAPS, Paulo Ricardo, “a assistente virtual potencializa o trabalho da atenção primária”. De acordo com a sua avaliação, “a Gabriela é um instrumento oficial e essencial, para o combate à pandemia na região”, finalizou.