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Rebuliço nos quarteis

‘Caçada’ a general foi como cutucar a onça com vara curta

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Ao determinar busca e apreensão na residência do general Paulo Chagas, no bairro de Águas Claras, em Brasília, nesta terça, 16, o Supremo Tribunal Federal cutucou a onça com vara curta. Essa é a opinião generalizada nos meios políticos e militares da capital da República.

A Polícia Federal esteve no apartamento do militar mal o dia amanheceu. Como Paulo Chagas se encontra fora de Brasília (deve retornar nesta quarta-feira, 17) os agentes levaram um notebook e alguns documentos.

Paulo Chagas foi acusado pelo ministro Alexandre de Moraes de difundir fake news contra o Supremo. Esse seria um dos argumentos para o mandado de busca e apreensão.

O general considerou hilária a ação da Polícia Federal. E definiu como mais engraçada ainda a ordem do ministro do Supremo.

Duas expressivas figuras militares saíram em defesa de Paulo Chagas: o comandante do Exército, Edson Pujol, embora ressaltando que desconhecia a motivação da ação da PF, afirmou que seu colega de farda “é um militar e um cidadão íntegro, temos maior respeito e admiração por ele”.

A solidariedade ao general também foi manifestada pelo ex-comandante do Exército e atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Eduardo Villas Bôas. Ele se disse “preocupado” com a operação. “Conheço muito o general Paulo Chagas. Amigo pessoal meu e confesso que estou preocupado. Vamos acompanhar os desdobramentos disso”, sublinhou.

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