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Estrela decadente

Cadê o PT que mandava aqui? A urna comeu

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Marta Nobre

A grande maioria do eleitorado brasileiro fugiu do PT nas eleições municipais deste domingo. A fuga da onda vermelha das urnas se assemelha a ratos travestidos de Irmãos Metralha abandonando o barco.

O que se viu nas capitais e nas cidades com mais de 200 mil eleitores (onde em algumas delas haverá segundo turno) foi uma lavagem feita pelo povo que espera ver um Brasil limpo.

Analistas políticos são unânimes em atribuir a derrocada do PT ao escândalo do Petrolão, que mandou muita gente para a cadeia. Uma ameaça do destino, aliás, que ainda pesa sobre a cabeça do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme admitem fontes próximas à ‘República de Curitiba’.

A própria direção nacional do PT sabia, ou supunha, que teria problemas com as urnas neste domingo. Tanto, que evitou lançar um número grande de candidatos. Fez a opção de apoiar aliados de outras legendas, como Rede, Psol e PCdoB. Mas nem esses tiveram algum sucesso, salvo um ou outro nome que almejou sonhar com uma prefeitura no segundo turno.

A maior derrota, sem dúvida, foi em São Paulo, onde Fernando Haddad, que teve Lula e a presidente destituída Dilma Rousseff em seu palanque, sequer foi ao segundo turno. Ali, a vitória consagradora foi do PSDB, comandado pelo governador Geraldo Alckmin, o chanceler José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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