O domingo, 15 de setembro de 2024, será uma das datas mais significativas da trajetória de Notibras: o nascimento do Café Literário, nova editoria deste que é um dos maiores portais (do grupo dos independentes) de notícias do País. Para falar um pouco sobre esse evento, entrevistei o jornalista Armando Cardoso, baluarte e presidente do Conselho Editorial do nosso veículo.
Veja trechos do bate-papo:
Armando, soube pelo Wenceslau Araújo, nosso editor-chefe, que a ideia de criação dessa nova editoria, Café Litérário, foi sua, junto com o José Seabra, fundador de Notibras e hoje dirigindo a Sucursal Nordeste…
Sim, Cecília. Mas precisamos dividir os louros com o Daniel Marchi e o Eduardo Martínez, que são dois dos principais contistas e cronistas da atualidade. O Dan, aliás, é também poeta de mão-cheia, e está com um livro de poesias saindo do forno. Quanto ao Edu, nossos leitores têm o privilégio de ler seus textos todos os dias aqui em Notibras no Quadradinho em Foco, sem falar em outras mais na janela da Sucursal Nordeste. E foi numa conversa por vídeo-conferência que surgiu a ideia de criar um espaço em Notibras para publicar contos, crônicas e poesias de autores, alguns deles desconhecidos, desse nosso país de dimensões continentais.
Mas por que dar espaço a escritores e poetas desconhecidos? Não seria mais prudente publicar gente já conhecida do público?
Cecilia, pois justamente por isso que apostamos nos autores amadores. Como o Dan me disse, é certo que existem milhares de excelentes poetas e escritores espalhados pelo Brasil. Por isso, como sou o jornalista que aposta há muitos anos em Notibras, ao lado de outros companheiros, creio que chegou a hora de apostarmos nesses talentos que não conseguem espaço para publicar seus textos.
E o que os autores precisam fazer para ter seus textos publicados por Notibras?
Estamos recebendo contos, crônicas e poesias através do e-mail concursocontosecronicas@notibras.com. Os textos precisam ter entre uma e duas páginas, mas aceitamos até três, dependendo da qualidade. Não há qualquer custo para os autores, e todos receberão respostas.
Armando, você deseja falar mais alguma coisa sobre o assunto?
Ruy Barbosa, certa vez, disse que um país é feito de homens e livros. Pois eu acredito nas palavras dele e, por isso, afirmo que a literatura precisa chegar a todos. Para que isso aconteça de forma efetiva, precisamos dar espaço para os autores. E o papel do Café Literário é justamente esse, que é dar voz aos poetas e escritores para que, assim, o som de suas palavras ecoem nos ouvidos dos leitores.