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Tecido especial

Calcinha dispensa uso do absorvente e do coletor menstrual

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Mariana Alves, Edição

A calcinha absorvente se tornou mais conhecida no Brasil em novembro de 2016, quando a chef Bela Gil contou que as usava no lugar de absorventes comuns e coletores menstruais. Na época, ela contou que comprava a roupa íntima no exterior.

Agora, foi lançada a primeira marca brasileira especializada no produto, a Pantys, que produz calcinhas com tecido antimicrobiano com bloqueador de odores. Ela possui apenas 1/3 da espessura de um absorvente padrão, absorve o equivalente a dois absorventes externos, é reutilizável, pode ser lavada na máquina e dura até dois anos. A recomendação é de usá-la de 6 a 10 horas, nos dias de fluxo intenso, e o dia todo nos dias de fluxo leve.

Uma das bandeiras que a marca levanta é a da sustentabilidade. Durante a vida das mulheres é estimado que tenham cerca de 450 ciclos menstruais, descartando 150 quilos de absorventes. Com as calcinhas, o lixo gerado é reduzido drasticamente.

A Pantys lançou quatro modelos de calcinhas – tanga, biquíni, clássica e “hot pant” – com preços que variam de R$ 75 a R$ 95 no site da marca.

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