Sérgio Moro, eleito senador pelo Paraná com os votos dos bolsonaristas, pode sentar no mesmo banco dos réus que ele condenou na operação Lava Jato. Lindôra Araújo, a segunda em comando na PGR, deu carta branca ao Supremo para que mande investigar a declaração do ex-ministro da Justiça, de que Gilmar Mendes vende sentenças no STF. Em vídeo que circulou em abril, o parlamentar diz, em contexto supostamente de ações penais, que “Não, isso é fiança, instituto… para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Segundo Lindôra, as acuações são graves e não estão isentas de punição, não cabendo, nesse caso, imunidade parlamentar.