O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou a representação do PSB contra o deputado Laerte Bessa (PR-DF). O parlamentar foi acusado de agredir física e verbalmente o subsecretário de Articulação Federal da Casa Civil do Distrito Federal, Edvaldo Dias da Silva, em maio, durante reunião da comissão mista do Congresso Nacional que discutia a medida provisória que criou o Ministério da Segurança.
Na reunião, discutia-se também a divisão de verbas do Fundo Constitucional do Distrito Federal entre segurança, saúde e educação. Bessa disputou, sem sucesso, a reeleição. Ele será o futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo de Ibaneis Rocha (MDB).
Para o relator do parecer preliminar, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), os fatos apresentados pelo PSB devem ser analisados em esfera penal, e não pelo conselho.
Rocha ressaltou ainda que a representação ficou prejudicada, já que a agressão ocorreu nas dependências do Senado, fora, portanto, do alcance administrativo da Câmara dos Deputados.
Na representação, o PSB pedia a perda do mandato de Laerte Bessa por quebra de decoro parlamentar. O partido alegou que Bessa xingou e agrediu com um soco Edvaldo Dias da Silva. O subsecretário registrou a ocorrência na polícia do Senado.
Bessa disse que teve uma “discussão ríspida” com o subsecretário, mas negou que tenha havido agressão.