A Câmara Legislativa divulgou nota negando envolvimento de qualquer servidor com a máfia dos concursos. Diz trecho do documento: “Não há nenhuma ligação das investigações em curso pelas autoridades policiais sobre o que se denominou Máfia dos Concursos com o concurso da Câmara Legislativa. A instituição escolhida para realização do concurso da CLDF, a Fundação Carlos Chagas, não tem nenhum empregado envolvido nas investigações, como pode ser atestado por meio do Ofício 564/2017, de 04 de setembro de 2017, encaminhado pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DECO), por meio do qual o delegado Adriano Chaves Valente afirma não existirem indícios de que a referida banca organizadora (FCC) possua funcionários ligados ao referido grupo criminoso detido ou envolvidos em fraudes a concursos públicos. O ex-servidor da CLDF que foi conduzido coercitivamente para prestar depoimentos na nova etapa da operação Panoptes não teve participação em nenhuma das etapas realizadas pelo concurso da CLDF até aqui (na elaboração do projeto básico, na escolha da banca examinadora, etc.). Todo o processo do certame foi coordenado por comissão formada exclusivamente por servidores de carreira da Casa, de reputação ilibada”.