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Câncer de Pulmão é um dos mais comuns no Brasil

Considerado o terceiro câncer mais comum em homens e o quarto em mulheres, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis. Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, aproximadamente 85% dos casos da doença estão relacionados ao tabagismo. De acordo com o oncologista clínico da Oncologia D’Or, Lucianno Santos, apesar do sucesso das campanhas anti-tabaco no Brasil, ainda existe um número elevado de tabagistas e de pessoas expostas às substâncias carcinogênicas do cigarro no país. “O tabagismo passivo, a exposição prolongada à fumaça de fogões a lenha e a poluição ambiental aumentam as chances de desenvolvimento de câncer de pulmão”, explica o médico.

Tosse persistente associada ou não à presença de sangue, perda de peso rápida e significativa, dor torácica e falta de ar são alguns dos sinais de alerta para a procura de uma consulta médica. Segundo o oncologista Lucianno Santos, a taxa de cura do câncer de pulmão está diretamente relacionada ao diagnóstico precoce. “Quanto menor a doença maior é a chance de cura destes pacientes. Por isto, o diagnóstico precoce antes mesmo do início dos sinais e sintomas da doença é fundamental para a cura destes pacientes. Pessoas de alto risco devem ser incluídas em programas de rastreamento de câncer de pulmão. A recomendação atual da U.S. Preventive Services Task Forces (USPSTF) indica a inclusão nos programas de rastreamento de pacientes adultos de 50 a 80 anos com história de tabagismo de pelo menos vinte anos/maço (equivalente a 20 cigarros/dia) e que atualmente fumam ou pararam de fumar nos últimos quinze anos. Estes pacientes devem ser submetidos a avaliação médica especializada associada a realização anual de tomografia de tórax de baixa taxa de dose de radiação”, afirma Santos.

De acordo com dados do INCA, cerca de 13% de todos os novos casos de câncer no mundo são de pulmão. No Brasil, estima-se, para cada ano do triênio 2020-2022, por volta de 30.200 novos casos, sendo 17.760 homens e 12.440 mulheres. O tratamento da doença depende do tipo do câncer e do estadiamento ao diagnóstico. “A principal intervenção com intenção curativa é a cirurgia. Além disso, contamos ainda com a radioterapia e os tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, imunoterapia, terapia anti-angiogênica e terapia-alvo. Mais recentemente, o arsenal terapêutico passou a incluir também procedimentos ablativos, realizados pela radiologia intervencionista, para casos específicos”, afirma o oncologista Lucianno Santos.

Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em oito estados brasileiros e Distrito Federal. O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 45 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 450 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos 68 hospitais da Rede D’Or. Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 20 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionado maior agilidade no diagnóstico e trazendo mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.

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