Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Ainda que seja uma doença evitável e curável, a enfermidade levou à morte mais de 300 mil mulheres no mundo em 2018. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), há uma previsão de que o Brasil registre 16 mil casos de câncer do colo do útero entre 2021 e 2022.
A informação e o tratamento precoce são os maiores trunfos na estratégia de combate à doença.
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas no exame preventivo, conhecido também como Papanicolau, e são curáveis na quase totalidade dos casos.
“O câncer de colo do útero é detectado por um exame simples, conhecido popularmente como Papanicolaou, que deve ser feito todos os anos, por todas as mulheres que iniciaram vida sexual. Esse acompanhamento é essencial que as mulheres façam, porque quanto mais precoce diagnosticarmos o câncer de colo uterino, maiores as chances de cura”, explica a médica oncologista da Oncologia D’Or, Marcela Crosara.
Segundo Marcela Crosara, não há perfil específico para desenvolver o câncer de útero, mas algumas características são fatores de risco, como o início precoce de vida sexual, ter muitos parceiros e o tabagismo. A oncologista lembra que o principal fator de risco é a infecção pelo vírus do HPV, infecção muito prevalente na nossa população. “O câncer de colo de útero é muito prevenível, por isso o tratamento preventivo e a vacinação de crianças e adolescentes são a grande arma que temos atualmente para derrubar a incidência do mesmo”, reforça. Tão logo, sintomas como sangramento fora do período menstrual e dor ou sangramento na relação sexual sejam identificados, a paciente deve procurar atendimento médico.
Existem protocolos de tratamentos já estabelecidos e reconhecidamente eficazes na abordagem à doença. São tratamentos efetivos como a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. A indicação da terapia adequada dependerá do estágio do diagnóstico da doença. A Oncologia D’Or possui sistemas de tratamentos completos, que contam com o que há de mais moderno na área. “A radioterapia é fundamental no combate do câncer de colo de útero e, na Oncologia D’Or, dispomos de equipamentos de última geração capazes de oferecer às pacientes o melhor tratamento disponível”, destaca Marcela Crosara.
Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em oito estados brasileiros e Distrito Federal.
O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 45 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 450 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos 68 hospitais da Rede D’Or.
Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 20 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionado maior agilidade no diagnóstico e trazendo mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.