Com o encerramento dos jogos da Copa do Mundo e os deputados e senadores liberados de seus afazeres obrigatórios, o Brasil entrou na fase aguda da disputa eleitoral. O clima já é do vale tudo para a conquista de votos em 5 de outubro.
Os candidatos, com raras exceções, além dos votos, estão à procura também de recursos financeiros para ajudar a bancar suas despesas eleitorais, que serão bem mais elevadas do que as dos pleitos anteriores. E essa tarefa não está nada fácil, já que o empresário está com o pé atrás, querendo ficar distante de confusões políticas.
Para participarem das eleições, em todo o pais, se apresentaram 13.642 candidatos para todos os cargos. Desse total, foram impugnados registros de 1.849 postulantes, dos quais 373 foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa.
A grande novidade das eleições deste ano será o uso intensivo da internet. Ela vai funcionar como uma espécie de território livre para ataques pessoais, denúncias falsas e verdadeiras de escândalos, fofocas, divulgação de mentiras, manifestações essas que não são permitidas serem feitas pela televisão.
Os comandos das campanhas dos três principais candidatos Dilma, Aécio e Campos – estão investindo pesado nas redes sociais e outras ferramentas da internet. A expectativa é que o pais vai assistir a um grande número de iniciativas de baixo nível. Vai ser um Deus nos acuda.
Cláudio Coletti