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Cansado de derrotas seguidas, São Paulo demite Doriva do comando da equipe

O São Paulo anunciou nesta segunda-feira que Doriva não é mais o técnico da equipe. Em sete jogos no comando, o treinador teve quatro derrotas, dois empates e uma vitória, um aproveitamento de apenas 33% dos pontos. O clube confirmou a troca de comando nas redes sociais. O último jogo de Doriva foi no domingo, na derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. O comando do time até o final do ano ficará com o coordenador técnico Milton Cruz, que entre abril e junho deste ano também comandou a equipe.

Contratado para substituir Juan Carlos Osorio, Doriva deixou a Ponte Preta para aceitar o desafio de liderar o São Paulo nos jogos finais da temporada. O técnico foi revelado pelo clube como volante na década de 1990 e chegou como um dos últimos atos da gestão do presidente Carlos Miguel Aidar. O dirigente renunciou ao cargo cinco dias depois da apresentação do treinador.

Logo depois dessa saída, o novo presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, promoveu outras mudanças no departamento de futebol. O então gerente de futebol José Eduardo Chimello entrou em acordo com o novo mandatário e deixou o cargo. Chimello havia trabalhado com Doriva no Ituano e foi um dos responsáveis para negociar a chegada do novo técnico.

Para o lugar dele, retornou à gerência Gustavo de Oliveira, um dos responsáveis, segundo Doriva, pela troca de comando. “Gustavo me disse que queria criar um fato novo no São Paulo. E por isso fui demitido”, disse o técnico, via assessoria de imprensa.

Doriva trabalhou no clube por aproximadamente um mês e nesse período teve principal resultado a eliminação na Copa do Brasil diante do Santos, com duas derrotas. A queda impediu o São Paulo de terminar o ano com título e foi sacramentada com uma derrota por 3 a 1 na Vila Belmiro, quando o time do Morumbi levou todos os gols em apenas 23 minutos de partida.

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