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Caos se aprofunda na saúde pública de Brasília e exames laboratoriais são suspensos

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O caos que tomou conta da saúde pública no Distrito Federal parece não ter fim. A falência em que se encontra o setor mostra que a greve dos médicos e outros profissionais da área, encerrada por ordem judicial, não era apenas por salário. O problema reside principalmente nas condições de trabalho, a cada dia mais deterioradas.

Uma prova do descaso – cuja responsabilidade é atribuída ao secretário Fábio Gondim – foi observada na Regional de Saúde de Taguatinga. Lá, uma circular datada da quarta-feira, 11, orienta as unidades básicas de saúde, ‘em caráter de urgência’, a suspender exames laboratoriais,  por falta de insumos e material essencial às coletas.

A única exceção, diz documento assinado por Renata Villanova, gerente de diagnose e terapias, é para casos de gestantes e pacientes diabéticos. Exames marcados para até a sexta-feira, 13, foram realizados. Os demais estão sendo agendados para um período mínimo de 50 dias.

O documento de Renata foi dirigido a Benvindo Rocha Braga, coordenador-geral de Saúde em Taguatinga. Ele acatou a decisão e se dispôs a cobrar providências a Gondim. É preciso tomar ‘providências com  urgência’, sentenciou Benvindo em seu despacho. Procurada, a Secretaria de Saúde não retornou as ligações.

Veja o ofício de Renata Villanova a Benvindo Braga:

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Felipe Meirelles, Repórter Especial

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