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Capacidade de navegação do Porto do Rio de Janeiro será ampliada em quase 80%

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Suzane Lima

A capacidade de navegação do Porto do Rio de Janeiro poderá aumentar em quase 80%, em função da segunda fase das obras de dragagem autorizadas, nesta quinta-feira (17), pela presidente Dilma Rousseff. As intervenções, previstas para começar já no início do próximo ano, vão possibilitar o tráfego de grandes embarcações de carga. Os investimentos somam cerca de R$ 210 milhões.

– O Porto do Rio é uma das maiores fontes de ICMS da cidade, além de gerar muitos empregos. A realização dessa obra é extremamente importante para virar a página desse momento difícil do país e gerar renda. É muito importante ver esses recursos chegando ao nosso estado – afirmou o governador Luiz Fernando Pezão.

As obras ampliarão o canal de acesso, a bacia por onde circulam as embarcações, além das entradas aos atracadouros.

– Aumentar o calado do porto é aumentar a rentabilidade e, com isso, aumentar o fluxo das atividades produtivas do Brasil. Para voltarmos a crescer é muito importante investir no setor de logística. Teremos custos mais competitivos, geração de empregos e um porto compatível com a importância econômica do Rio de Janeiro – detalhou a presidente Dilma Rousseff.

Rio terá 17 novos terminais
O estado do Rio receberá 14% dos R$ 51 bilhões previstos para o Brasil nos próximos anos. O plano de infraestrutura e logística do governo federal prevê a instalação de 17 novos terminais portuários no estado.

– O Rio de Janeiro representa 14% de tudo o que pretendemos fazer em todo o Brasil. Essa obra no Porto do Rio é muito importante e vai aumentar a nossa competitividade e nos fazer receber embarcações mais modernas – destacou o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho.

As obras do Porto do Açu, em São João da Barra, por exemplo, empregam pelo menos seis mil trabalhadores. Outras 3,5 mil pessoas já atuam na operação. Há ainda 13 mil empregos gerados indiretamente.

As obras portuárias programadas para o estado do Rio somam R$ 6,9 bilhões, considerando arrendamentos (R$ 1,3 bilhão), prorrogações contratuais (R$ 2,8 bilhões) e terminais privados (R$ 2,7 bilhões).

A maior parte dos recursos previstos no orçamento global – algo da ordem de R$ 48 bilhões – virá do setor privado. Outros R$ 3,9 bilhões serão financiados pela União.

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