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Capitão Natal traz medalhas do W. Police e homenageia Dentinho

Apesar da perda lamentável do atleta da Polícia Civil Carlos Eugênio (Dentinho) nos jogos mundiais de policiais e bombeiros, no World Police and Fire Games, realizado na cidade de Fairfax, na Virgínia, Estados Unidos, nem tudo são lágrimas. Isso porque muitos atletas deixaram suas marcas registradas no evento, e devem ficar como exemplo a ser seguido por todos os atletas.

Dentre os atletas representantes do Distrito Federal, os atletas de futebol Brazlândia souberam bem representar a cidade. A título de ilustração, basta citar os sargentos Corelo, kel, Rodrigo, Douglas e Marcão, que se sagraram campeões e trouxeram medalhas de ouro para o futebol candango, na categoria polícia e bombeiro militar.

Motivo de destaque também foi o capitão Natal, brazlandense, que fez uma grande competição, na categoria de 50 a 54 anos, voltando da competição com 5 medalhas, sendo 1 de ouro no salto em altura com a marca de 1.55m; 3 de prata, em orientação, e nos revezamentos 4×100 e 4×400, juntamente com mais três atletas da policia civil.

Natal, que homenageou com as medalhas o amigo Dentinho, era o único representante da PMDF no atletismo e na modalidade Orientação (corrida na mata com mapa e bússola). O capitão também foi medalha de bronze na corrida de 100 metros com barreiras.

Os jogos mundiais de policiais e bombeiros são realizados a cada dois anos, e neste ano foram mais de 70 países participantes com mais de 15 mil atletas.

O brazlandense capitão Natal participou das últimas três séries, somando um total de 10 medalhas. Em 2011 em New York, ganhou 3 medalhas, ouro no salto em altura, prata em orientação e bronze na corrida de 400m. Em 2013 na Irlanda do Norte conquistou 2 medalhas de ouro nos 400m com barreiras e no revezamento 4×100 com os policias civis Abrão, Amarildo e Walter Ney – este policial federal no Paraná.

Recebido com festa em Brazlândia, o capitão Natal – filho de Brazlândia, que hoje está aposentado após 30 anos de serviço à segurança pública do DF -, promete mais medalhas em outras competições. Afinal, tempo e preparo físico não faltam. E o brazlandense, de modo geral, se orgulha do seu filho, desde a época em que era Natal era sargento e comandava viaturas nas rondas rurais e urbanas da cidade.

João Moura

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