A cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no próximo dia 1º de janeiro, em Brasília atrairá a atenção de moradores da região que vão querer acompanhar tudo de perto e nos mínimos detalhes, mas também turistas e simpatizantes do novo governo. A previsão é que caravanas de vários locais do país desembarquem na capital federal já no fim de semana. Os números ainda são calculados.
Com a posse presidencial, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal informou que o evento da virada do ano vai ser no estacionamento do Estádio Mané Garrincha por questões de segurança. Nos últimos anos, o réveillon ocorreu na Esplanada dos Ministérios. Porém, a área estará fechada para os preparativos da posse.
O Palácio do Planalto estima que a posse do presidente eleito será acompanhada por 250 mil a 500 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. O acesso de pedestres será feito exclusivamente pela rodoviária, na região central de Brasília.
O jornalista Wilker Cavalcante disse que vai enfrentar cerca de 2 mil quilômetros do Recife, em Pernambuco, rumo a Brasília, junto com 50 pessoas. Segundo ele, o ônibus está lotado e há fila de espera.
“É uma experiência única. Acredito que será indescritível. É a minha primeira posse e antes tive a oportunidade de trabalhar de frente aqui em Pernambuco, fui um dos cabeças, na coordenação da campanha do Jair [Bolsonaro], aqui no estado”, disse o pernambucano.
O jornalista não esconde a emoção. “Vai ser uma experiência fantástica, a gente está bem ansioso para que chegue logo o dia e que Jair Bolsonaro possa demonstrar, não somente na fala, mas também na atitude, no seu governo e coloque em prática tudo isso.”
De uma família de eleitores de Bolsonaro, o advogado Renato Araújo também organizou uma caravana. O grupo vai sair de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, com destino a Brasília. Segundo ele, o entusiasmo contagiou outras pessoas fora da sua família. O advogado disse que foi colocado anúncio no Facebook e rapidamente o ônibus ficou lotado com os 45 lugares ocupados.
“Nós somos uma família de eleitores de Bolsonaro e, como estávamos todos muito animados no período eleitoral e acompanhando a campanha dele e movidos por essa empolgação positiva, resolvemos ir a Brasília acompanhar a posse e decidimos compartilhar com outros amigos e colegas”, disse.
O advogado, a família e os amigos conseguiram um local para hospedagem, em Taguatinga, a 24 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.
Neste sábado (29), moradores de Brasília e visitantes aproveitaram a Esplanada dos Ministérios fechada para carros para passear. A psicopedagoga Lisete Cerqueira, de 61 anos, levou a amiga Maria Barbosa, que veio de Curitiba, para tirar foto dos principais pontos turísticos como o Palácio Itamaraty e o Congresso Nacional. Lisete conta que vai participar da posse presidencial na Esplanada com um grupo de 50 pessoas entre familiares e amigos.
“Esperamos que o nosso presidente Jair Bolsonaro lembre bastante de nós brasileiros. Tenho confiança de que tudo vai dar certo”, disse Lisete. “Venho, com orgulho, comemorar essa grande vitória”.
A dona de casa Maria Barbosa conta que veio visitar a amiga de infância e aproveitou para assistir à posse. “Tenho esperança. Tenho fé que vai melhorar pelo menos 90%”.
Responsável por uma caravana de 50 pessoas que vem do Recife, em Pernambuco, o jornalista Wilker Cavalcante sairá neste sábado (29) em direção a Brasília. De acordo com ele, a escolha para hospedagem foi deixada livre para que cada um decidisse onde ficar.
Wilker Cavalcante contou que a maioria optou por pousadas e hoteis mais modestos para reduzir os gastos. “Justamente para buscar reduzir o valor a gente buscou alternativas tipo hostel e acampamento”, afirmou.
Também integrando uma caravana, o advogado Renato Araújo virá de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, para a Brasília em um ônibus fretado para sua família e amigos. Eles decidiram ficar em Taguatinga, a 24 quilômetros da Esplanada dos Ministérios onde ocorrerá a cerimônia. O local costuma ser mais barato do que o Plano Piloto.