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Mansão no Lago Sul

Cármen Lúcia cai em suposta armadilha do doleiro Fayed

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, adquiriu uma mansão no Lago Sul, no final do ano passado, numa operação interpretada como suposta armadilha preparada pelo doleiro Fayed Traboulsi, envolvido na operação Lava Jato, da Polícia Federal. O imóvel custou 1 milhão 700 mil reais, embora o mercado avalie a casa em cerca de 3 milhões de reais.

“Seria um bom negócio para a ministra se não fosse o nome da proprietária, Andréa Felipe Ramos, casada com Alexandre Chaves Ribeiro, sócio do bicheiro Carlos de Almeida Ramos, conhecido como Carlos Cachoeira”, revela o jornalista Mino Pedrosa, na revista eletrônica quidnovi.com.br.

O repórter lembra que no dia 19 de setembro de 2013, Fayed Traboulsi, principal doleiro da capital da República, foi surpreendido as 6h pela Polícia Federal com mandato de prisão e busca e apreensão em suas propriedades. Tratava-se, então, da Operação Miquéias, que investigava fundos de pensão e previdência e privada.

Ainda segundo a versão de Mino Pedrosa, a delegada Andréia Pinho conduziu o preso Fayed na viatura da PF até o endereço de outra propriedade na QI 17 conjunto 12 casa 11 Lago Sul. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça na operação Miquéias identificaram várias propriedades do doleiro Fayed Traboulsi em nome de terceiros, usados como laranjas.

O doleiro Fayed Traboulsi confessou em depoimento à PF ser o proprietário da casa, fruto de pagamento de uma velha dívida. O imóvel foi encontrado vazio durante a operação policial. A operação teria vazado e o casal laranja do doleiro conseguiu deixar o imóvel durante a madrugada.

Fayed Traboulsi é sócio de Carlos Habib Chater, preso na operação Lava Jato acusado de tráfico de drogas e lavagem do dinheiro da corrupção da Petrobras e empreiteiras envolvidas no caso.

Mino Pedrosa diz na reportagem que “não teve a intenção ou má fé” de divulgar que Cármen Lúcia teria se apropriado levando vantagens por fazer parte da Corte Suprema. E sustenta que a ministra, segundo versão da sua chefe de Maria Lúcia Petcov, não conheceu pessoalmente a proprietária da mansão, Andréa Felipe Ramos, porque foi representada nas negociações por um procurador.

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