Notibras

Carona garantida para o Buriti em carreata por Ceilândia e Taguatinga

Foto/Arquivo Notibras

Definitivamente a população do Distrito Federal, afinal, saberá qual é a dobradinha de candidatos à presidência e ao governo do Distrito Federal que estão juntos. Nesta quarta-feira, 5, Jair Bolsonaro (PSL) e o general Paulo Chagas (PRP) estarão em carreata pelas avenidas da Ceilândia e Taguatinga. Em Brasília prevaleceu o comando nacional do capitão que quer ser presidente do Brasil e do general que quer ser governador do DF: não existe apoio àqueles que pretendem surfar na onda de Bolsonaro.

O PSL local não recebe a menor atenção da direção nacional por desobedecer sua orientação de apoiar exclusivamente o PRP de Paulo Chagas. O diretório regional, rebelde, seguiu o caixa de Ibaneis Rocha (MDB), conhecido nos meios políticos como Cerveró do Planalto. O candidato de Arruda, Alberto Fraga (DEM), requentou uma declaração antiga do líder nas pesquisas para a Presidência, em que apoiava sua possível pré-candidatura. O gesto de Fraga, derrotado ao Senado em 2010, é fake.

Se alguns consideram coisa do demônio, a verdade é que Bolsonaro e o general Paulo Chagas vão resistir às tentativas das trevas para não sucumbir às tentações das tornozeleiras eletrônicas. Na quarta-feira estará selada uma aliança que tem o aval de ilustres generais, inclusive daquele que se tornou o porta-voz da resistência à esquerda conhecida como bolivariana, general Mourão, vice na chapa de Bolsonaro. Foi dele a recomendação para que o PRP de Chagas no DF fechasse aliança com o PRTB ao qual pertence.

A manobra do PSL local, após recomendação do presidente nacional Gustavo Bebiano, para que todos os filiados deixassem o partido e fossem para as fileiras do PRP foi esconder a recomendação. Muitos deixaram o partido-problema, outros não foram informados e permaneceram, incautos. Com isso, a estratégia do PSL-DF é confundir o eleitor e obter o voto de legenda, ainda que o seu líder, Bolsonaro, não ofereça o menor apoio a eles nem os reconheça como correligionários, por culpa do presidente local.

Se o capeta bota ovo, então um cesto deles está eclodindo nas eleições. Basta observar os debates nas TVs mais importantes onde estão ausentes o general Paulo Chagas e Alexandre Guerra, do Novo. Exatamente eles que não são filhotes de algemas, grades, investigações e tornozeleiras eletrônicas.

Com isso as emissoras perdem em audiência e preferem seguir o caminho do mesmo de sempre. É uma resistência pouco transparente que privilegia apenas a velha política, ainda que tenham a prerrogativa de convidar quem eles entenderem que são úteis à avaliação do eleitor. Não estão proibidos pela legislação de convidar todos os candidatos. O capeta pode ter deixado ovos também em todas elas.

Agora Bolsonaro vai dar outro chupe na canela dos frequentadores do inferno e fará a sua maior exposição pública ao lado de quem apoia de verdade: o general Paulo Chagas. Pela dimensão que atinge o assunto e pela consolidação do pleito, original e autêntico, Notibras faz uma leitura inédita do assunto, diferente de outros veículos: vai transmitir ao vivo a carreata que promete ser um marco na política candanga.

Afinal, algo novo pode estar em curso, e ignorar esse fato pode ser uma decisão equivocada das redações. A direção de Notibras dará cobertura sempre aos assuntos que revelem novidade. De preferência, em primeira mão.

Sair da versão mobile